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O que é Wicca

Então olá a todos, cá estou eu mais uma vez para falar um pouco mais sobre Wicca, ou feitiçaria moderna.
Ao contrario do que todos pensão, não somos adoradores do demônio nada a ver, ser bruxa nada mais é do que ser ligada a natureza a vida e principalmente ai seu eu interior, então vamos ao significado da Wicca.

Wicca

Wicca é uma religião neopagã fundamentada nos cultos da fertilidade que se originaram na Europa Antiga. O bruxo inglês Gerald B. Gardner impulsionou o renascimento do culto, com o nome de Wicca, junto com outros bruxos e bruxas, em meados dos anos 40 e 50. Embora essa fundação tenha ocorrido provavelmente na década de 1940, ela só foi revelada publicamente em 1954, quando da época da sanção da última das leis contra a Bruxaria na Inglaterra. A tradição Wicca e seus termos são baseados em diversas culturas do paganismo antigo, modificadas pelo que, segundo Gardner, era uma tradição sobrevivente da bruxaria medieval, mas da qual o conhecimento que temos é obscuro.
Desde seu renascimento, várias tradições da Wicca surgiram. Algumas se afastando consideravelmente dos conceitos da década de 50. A tradição que segue os ensinamentos e práticas específicas, conforme estabelecidos por Gardner, é denominada Tradição Gardneriana. Além dela, muitas outras tradições da Wicca se desenvolveram e também existem muitos praticantes que não pertencem a nenhuma tradição estabelecida, mas criam a sua própria forma de culto (ecléticos) aos Antigos Deuses.
Os dados que temos nos mostram que a maioria dos wiccanos dos dias de hoje são solitários, isto é, não participam de um coven (grupo de bruxos). Embora isso não os impeça de se reunirem com outros para realizarem juntos os rituais.
É importante frisar que a Wicca não é uma religião mantida ininterruptamente desde a Antigüidade, ou seja, ela - como toda a natureza - evoluiu e ainda evolui com o passar do tempo. Mas, indubitavelmente, ela tem suas bases fincadas em crenças e rituais antigos (pré-cristãos).

Então vocês podem preceber que o nome do meu bloguinho mudou né...pois bem daqui pra frente será meu Grimoar, ou mais conhecido como Livro das Sombras, só que na versão On Line!rsrsrs!
Vai ai a definição do que é pra que serve e como fazer seu livro das sombras, espero que essas dicas sejam úteis!beijos!!!

  • O Livro das Sombras

Esse é o nome dado pelas bruxas contemporâneas para o livro no qual elas escrevem seus rituais, invocações e encantos. Não é um termo antigo surgido na Inquisição, como é erroneamente dito por aí, visto que a maioria das pessoas nesta época era analfabeta, sendo impossível manter um livro escrito à mão. O termo "Livro das Sombras" vem do termo inglês Book Of Shadows e é muito comum você ler esse segundo termo em muitos livros e sites (ou sua abreviação: BOS). Todo coven (e toda(o) bruxa(o) solitária(o)) deve ter o seu Livro, pois é quase que uma base de todo o seu trabalho ritualístico. Tudo o que se refere à Wicca e à Bruxaria pode ser incluído nele. Não se trata de um livro antigo ou famoso, apesar de muitos terem essa impressão. Não existe "um" Livro das Sombras; cada bruxa ou coven tem o seu, tradicionalmente escrito à mão. Esse trabalho escrito é chamado de "livro das sombras" porque seu conteúdo só pode ser a sombra das realidades deste mundo. Nele, você irá escrever todos os seus feitiços, rituais, correspondências, invocações, cânticos e o que mais for necessário para a realização dos rituais. Muitas bruxas e bruxos gostam de ter mais outros dois livros: um para ser usado como diário de sua vida mágica, anotando desde sonhos até pensamentos sobre a religião, e outro para anotar informações históricas, dados sobre o Paganismo etc. Acredito que este seja um modo bastante interessante de se trabalhar. O Livro das Sombras tem tradicionalmente a capa preta com o pentagrama cravado na capa, mas você pode cravar outros símbolos e até mesmo utilizar outras cores como verde, marrom, azul marinho. Tente se concentrar em cores e materiais naturais.Uma antiga regra dos covens era que, quando alguém morria, seu livro deveria ser queimado. A razão principal era poupar os familiares da bruxa, pois a descoberta de tal livro poderia deixar-lhes em uma situação difícil, especialmente em famílias onde o culto era passado de geração para geração.

  • O que é, afinal, o livro das sombras?

É o nome dado ao livro em que Gerald B. Gardner escreveu compêndios de sua prática wiccana. Esse livro formou as "bases" da tradição em questão. No entanto, como o conhecimento é passado aos iniciados de forma oral, principalmente, o essencial não está no tal livro. O essencial na Wicca pode apenas ser vivido, jamais narrado. Desta forma, o livro contém coisas como a Carga da Deusa e algumas instruções.Hoje em dia, chamamos de livro das sombras algo semelhante. Trata-se do livro / caderno pessoal de cada bruxo ou bruxa, onde são anotados os rituais e demais informações que cada praticante julgar necessárias. É algo extremamente pessoal. Nós costumamos ver bastante em filmes de fantasia os magos cheios de livros e escrevendo em muitos deles, ou então com um livro só onde ele anota seus feitiços mais poderosos. É bem por aí.

  • Como começar?

Não tem muito segredo. Arranje um caderno com o qual se identifique e comece a escrever tudo ali que achar conveniente e for relacionado com a Arte. É provável que você tenha mais de um caderno, com o passar do tempo. Você pode usar o material que quiser: caderno espiral, fichário, caderno brochura, capa preta, capa rosa, enfim, o que achar que combina mais com você. Apesar de o livro das sombras considerado tradicional ter a capa preta, isso é apenas um padrão, não uma regra

  • Posso ter o livro em meu computador?

Faça o que for mais prático para você. Poder a gente pode fazer qualquer coisa, não é verdade? Ninguém vai até a sua casa brigar com você porque o seu livro das sombras está no computador. No entanto, há duas razões bastante significativas para você não fazer no computador:- Escrever com sua própria letra no livro físico é um ato de transmissão de poder. Isso garante que o livro seja só seu, pois está impregnado com a sua energia. E isso é muitíssimo importante em magia. Não importa se considera sua letra horrível. Não é a beleza dela que está em jogo, você sabe, mas a força que você coloca em seu livro escrevendo nele à mão.- É bom você ter o livro com você enquanto faz seus rituais, ou tê-lo sempre à mão quando quiser. Ter o livro no computador pode ser legal, mas não é muito prático. Suponhamos que tenha acabado a luz e você precise de algo lá. Não dá. Entre diversas outras situações onde você não poderá acessar o computador. Eu ao menos acredito que ter um livro de verdade ali seja mais prático.No entanto, nada impede que você tenha uma versão digital de seu livro, ou então junte textos coletados da Internet nele.Decoração no livro das sombras O bom do computador é que podemos decorar os textos livremente. Podemos colocar imagens, bordas, editar frases e tudo o mais. Porém, o seu livro físico também pode ser decorado. Arrange recortes de jornal, desenhos, use aquarela, adesivos, lápis de cor, folhas e flores secas. Enfim, há uma variedade de materiais que pode ser utilizada para a decoração de seu livro. Use a criatividade!

  • O que você quer para o seu livro das sombras?

Defina isso primeiramente. Para que você quer um livro das sombras? Para usar como diário mágico? Para coletar informações sobre a Arte? Para ter sempre à mão informações úteis para seus rituais? Definir isso é o primeiro passo para a composição correta do seu livro - correta para você. Se você quer ter um livro com informações para os rituais, não é recomendado um caderno de 500 folhas, por exemplo, pois fica complciado o manuseio. Seja qual for sua escolha, tenha em mente que seu livro deve ser:- Funcional: Ele deve funcionar para você. De nada adianta ter um livro lindo e maravilhoso se você não consegue sequer virar suas páginas direito, com medo de rasgá-lo, ou então se é difícil escrever nele.- Organização: Seja qual for a forma do seu livro, ele deve ter uma organização, senão fica praticamente impossível encontrar as informações. - Beleza: É claro que ninguém quer ter um livro feio. Mostre que gosta dele e que valoriza a sua religião deixando-o do jeito que achar mais agradável. Talvez você ache melhor ele ser simples, com folhas brancas e sem desenho algum. Talvez você queira ter flores em todas as bordas. depende de você e do que você considera bonito para ele.Utilizando um fichário Apesar de eu mesma ter feito um grande livro de 500 folhas, acredito que um fichário seja a melhor forma para organizar um livro das sombras. Você pode colocar divisórias para cada assunto, o que torna tudo realmente mais fácil, limpo, bonito e organizado. Os tradicionalistas podem achar esta prática uma aberração, mas eu simplesmente dou risadas... Aposto que se antigamente eles tivessem a possibilidade de usar um fichário, certamente o usariam - pelo menos os bruxos e bruxas mais organizados. Sobre essa questão do que é certo e do que é errado, pra começar, tudo é muito relativo.

Um outro lado...






Bem gente agora ao invés de um blog eu tenho dois...essa minha paixão por blog e legal, posso mostrar dois lados meus...
Aos que me conhecem sabem da minha paixão pela bruxaria sou uma Wicaniana feliz, ando meio afastada mais uma vez bruxa sempre bruxa, quando comecei o blog o primeiro layot era dark no entanto com o passar do tempo eu fui mudando e me afastando do principio de tudo, hoje em dia poucos sabem da minha ligaçao com a bruxaria eu diria que sou uma caixinha de surpresas, então porque não assustar ne!
Ta comecei a perceber que meu blog é bem visitado ai decidi juntar a ele um outro perfil...rsrsrs!É a mesma marcinha so que mostrando um lado que poucos tiveram a oportunidade de se aproximar eu diria que é meu intimo um pedacinho da minha alma!
Espero que gostem divirtam-se beijos e mais beijos!

Perfil de uma bruxa


É difícil reconhecer uma bruxa somente pelo físico.Algumas pessoas fazem questão de mostrar que são "bruxas": aquelas que se vestem constantemente de preto utilizam uma corrente com o pentagrama ou algum pingente de cristal, outras têm cabelos compridos repartidos ao meio e unhas compridas, às vezes pintadas de preto.Mas nem sempre elas são os que dizem ser, muitas vezes até porque não sabem como devem ser.
Ser bruxa não é utilizar feitiços quando as nossas possibilidades para resolver um problema estão esgotadas.Não é também conhecendo o nome das ervas e decorando as jogadas de tarô que nos tornamos bruxas.Ser bruxa não é manipular o mundo através dos poderes sobre-humanos.A autêntica bruxa mora no interior da pessoa.É aquela mulher que aparenta ser o que é de verdade, satisfeita com o que é e não se preocupando com a opinião alheia em demasiado.A bruxa sempre traz em qualquer ambiente, um clima de força e alto astral.Elas estão por todas as partes, destacando-se pela sua sensibilidade, beleza indescritível e energia contagiante.Para a maioria das bruxas, o senso de humor é indispensável.É sempre importante estar de bem com a vida, semeando força e alegria.No instante em que nos tornamos bruxas, nos tornamos muito mais sensível, pois começamos a prestar atenção nas coisas que até então passaram despercebidas.Quando uma bruxa entra numa floresta, por exemplo, sente toda a intensidade das vibrações das árvores e plantas, se emociona com o delicado desabrochar das flores, se deleita com o barulho das águas se encanta com o canto e o movimento de qualquer pássaro ou animal.A bruxa assume sempre o seu papel como mensageira e guardiã da Grande Mãe.Ela não se gaba como uma criatura que possui poderes sobrenaturais, capaz de conseguir tudo num estalar de dedos.A bruxa possui a consciência de que é alguém como qualquer outro, assumindo a sua condição com simplicidade e naturalidade.Ser bruxa é saber que não estamos limitados apenas a simples indivíduos de uma sociedade: somos habitantes de um Universo imenso e infinito, não de uma cidade apenas.Devemos saber também que o tempo não está apenas limitado a um simples calendário, onde o passado, o presente e o futuro se encontram em ordens distintas.Na verdade, o tempo é dividido em várias dimensões diferentes e seu andamento não é paralelo e, sim, circular.É exato, porém, estranho de admitir que todo futuro vira presente, que todo presente vira passado, todo passado é feito de presente e que um dia já foi futuro.E como explicamos as previsões do dos clarividentes, as pequenas premonições que temos no dia-a-dia e as revelações de grandes profetas que realmente acertaram suas profecias?Essa noção de espaço e tempo adquirimos sempre parcialmente, pois o segredo do Universo não está ao alcance de ser entendido pela mente humana.Sabemos apenas que sua força é grandiosa, complexa, infinita e perfeita.

Perfil de uma bruxa


É difícil reconhecer uma bruxa somente pelo físico.Algumas pessoas fazem questão de mostrar que são "bruxas": aquelas que se vestem constantemente de preto utilizam uma corrente com o pentagrama ou algum pingente de cristal, outras têm cabelos compridos repartidos ao meio e unhas compridas, às vezes pintadas de preto.Mas nem sempre elas são os que dizem ser, muitas vezes até porque não sabem como devem ser.
Ser bruxa não é utilizar feitiços quando as nossas possibilidades para resolver um problema estão esgotadas.Não é também conhecendo o nome das ervas e decorando as jogadas de tarô que nos tornamos bruxas.Ser bruxa não é manipular o mundo através dos poderes sobre-humanos.A autêntica bruxa mora no interior da pessoa.É aquela mulher que aparenta ser o que é de verdade, satisfeita com o que é e não se preocupando com a opinião alheia em demasiado.A bruxa sempre traz em qualquer ambiente, um clima de força e alto astral.Elas estão por todas as partes, destacando-se pela sua sensibilidade, beleza indescritível e energia contagiante.Para a maioria das bruxas, o senso de humor é indispensável.É sempre importante estar de bem com a vida, semeando força e alegria.No instante em que nos tornamos bruxas, nos tornamos muito mais sensível, pois começamos a prestar atenção nas coisas que até então passaram despercebidas.Quando uma bruxa entra numa floresta, por exemplo, sente toda a intensidade das vibrações das árvores e plantas, se emociona com o delicado desabrochar das flores, se deleita com o barulho das águas se encanta com o canto e o movimento de qualquer pássaro ou animal.A bruxa assume sempre o seu papel como mensageira e guardiã da Grande Mãe.Ela não se gaba como uma criatura que possui poderes sobrenaturais, capaz de conseguir tudo num estalar de dedos.A bruxa possui a consciência de que é alguém como qualquer outro, assumindo a sua condição com simplicidade e naturalidade.Ser bruxa é saber que não estamos limitados apenas a simples indivíduos de uma sociedade: somos habitantes de um Universo imenso e infinito, não de uma cidade apenas.Devemos saber também que o tempo não está apenas limitado a um simples calendário, onde o passado, o presente e o futuro se encontram em ordens distintas.Na verdade, o tempo é dividido em várias dimensões diferentes e seu andamento não é paralelo e, sim, circular.É exato, porém, estranho de admitir que todo futuro vira presente, que todo presente vira passado, todo passado é feito de presente e que um dia já foi futuro.E como explicamos as previsões do dos clarividentes, as pequenas premonições que temos no dia-a-dia e as revelações de grandes profetas que realmente acertaram suas profecias?Essa noção de espaço e tempo adquirimos sempre parcialmente, pois o segredo do Universo não está ao alcance de ser entendido pela mente humana.Sabemos apenas que sua força é grandiosa, complexa, infinita e perfeita.

Inquisição


A caça às bruxas foi uma perseguição religiosa e social que começou no final da Idade Média e atingiu seu apogeu na Idade Moderna.Antigas religiões pagãs e matriarcais eram tidas como satânicas.Mulheres eram queimadas em fogueiras sem o menor pretexto. Um tipo de paranóia social. O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum, ou "martelo das feiticeiras", de 1486.Num sentido mais amplo, a expressão "caça-às-bruxas" costuma ser utilizada em diversas outras ocasiões. Como exemplo temos que, durante a Guerra Fria, os EUA perseguiam toda e qualquer pessoa que julgassem ser Comunista, seja por causa fundamentada ou não. Dessa forma, temos a caça às bruxas comunistas dos EUA.Aspectos importantesO número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil e certamente não mais que 100 mil. No passado chegou-se a dizer que teriam sido 9 milhões e até hoje alguns propagam esse número totalmente equivocado.Embora tenha começado no fim da Idade Média, a caça às bruxas européia foi bem mais um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior.Embora supostas bruxas tenham sido queimadas ou enforcadas num intervalo de cinco séculos -- do século XIV ao século XVIII - a maioria foi julgada e morta entre 1550 e 1650, nos 100 anos mais histéricos do movimento.O número de julgamentos e execuções tinha fortes variações no tempo e no espaço. Seria fácil encontrar localidades que, em determinado período, estavam sendo verdadeiros matadouros logo ao lado de regiões praticamente sem julgamentos por bruxaria. A maior parte das mortes na Europa ocidental ocorreram nos períodos e também nos locais onde havia intenso conflito entre o Catolicismo e o Protestantismo, com conseqüente desordem social.Ocorriam mais mortes em regiões de fronteira ou locais onde estivesse enfraquecido um poder central, com a ausência da Igreja ou do Estado. Fatores regionais tiveram papel decisivo nos modos e na intensidade dos julgamentos. Muitos países da Europa quase não participaram da caça às bruxas e 3/4 do território europeu não viu um julgamento sequer. A Islândia executou quatro "bruxas"; a Rússia, dez. A histeria foi mais forte na Suíça, Alemanha e França. Numa média, 25% das vítimas foram homens, mas a proporção entre homens e mulheres condenados podia variar consideravelmente de um local para o outro. Mulheres estiveram mais presentes que os homens também enquanto denunciantes e não apenas como vítimas.Até onde se sabe, algumas vítimas adoravam entidades pagãs e, por isso, poderiam ser vistas como estando indiretamente ligadas aos "neopagãos" atuais, mas esses casos eram uma minoria. Também é verdade que algumas das vítimas eram parteiras ou curandeiros, mas eram uma minoria.CronologiaOs períodos de fome e peste do século XIV disseminaram a idéia de que pessoas conspiravam contra os reinos cristãos.No passado os historiadores consideraram a caça às bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pela Igreja Católica. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes de a Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o apogeu da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão".Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno acreditavam em magia e formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma ativa e esse contexto relativamente benigno permaneceu sem grandes alterações por séculos.As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média.No início do século XIV, na parte central da Europa, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malignas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento, falava-se de conspirações por parte dos mulçumanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia em meados do século XIV) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em bruxas e "propagadores de praga".Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no século XV. Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, atingindo níveis alarmantes em terras católicas e protestantes.Esse é o período mais histérico e sanguinário da histeria, que vai de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.

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